segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Presidente da Câmara de Urbano Santos será julgado por crime de pedofilia

Ministério Público relata que essa era uma prática comum para o Professor Raimundo


Do Blog do Jorge Vieira

O presidente da Câmara de Urbano Santos, Professor Raimundo.
Ver. Prof. Raimundo (PT)
O presidente da Câmara Municipal de Urbano Santos, Vereador Professor Raimundo (PT), será julgado nesta quarta-feira (23), pela titular da Comarca, Odete Pessoa, sob a acusação de crime de pedofia e poderá perder o mandato.


O vereador foi denunciado pelo Conselho Tutelar e pela mãe da vítima, senhora Maria José Sombreiras, ao Ministério Público, que acolheu a denúncia e transformou no processo nº 17413/2012 contra o petista.


No processo, o promotor Cristian Bouchinhas relata diversos crimes cometidos pelo presidente da Câmara contra o menor A.CS.S e as ações criminosas dele com outros menores, como fornecer bebidas alcoólicas para depois abusar sexualmente deles.   

Essa prática, segundo relata o Ministério Público, era comum para o Professor Raimundo.


Policial se finge de bandido em trote e é morto por engano por amigo PM


Um policial reagiu à abordagem de um motoqueiro e matou o homem a tiros. Logo em seguida, ele descobriu que a vítima não era um bandido.


O Fantástico mostrou um caso que esta semana provocou comoção, em Mato Grosso. Um policial reagiu à abordagem de um motoqueiro e matou o homem a tiros.  Logo em seguida, ele descobriu que a vítima não era um bandido.
Preste atenção nessas imagens: câmeras do hospital de Rondonópolis, em Mato Grosso, mostram um homem desesperado carregando outro homem, que foi baleado e está inconsciente. Os dois são amigos, e policiais militares à paisana. A vítima é deitada numa maca e levada para o setor de emergência. A situação é muito grave.
O homem ferido é o PM Yang Caio de Oliveira. Quem o leva para o hospital é o PM Eliseu Cintra, que entrou para a polícia por influência de Caio. “Ele me ajudava, ia lá em casa com as apostilas, fazia de tudo para eu entrar na polícia”, diz Cintra. Foi ele quem atirou em Caio.
O soldado Cintra concordou em dar essa entrevista com a condição de não mostrar o rosto. Ele conta ao Fantástico como esse terrível engano aconteceu: “Quando o portão terminou de abrir, engatei a marcha ré, fui saindo. As minhas filhas estavam brincando na frente da minha casa. No que eu estou saindo, o motoqueiro entrou. Aí foi quando aconteceu a tragédia. O menino falou ‘Perdeu polícia, perdeu’, Minha esposa comigo no carro e eu reagi”.
Cintra não podia imaginar, mas o motoqueiro era o amigo e vizinho caIo, de capacete, sem o uniforme militar: “Aí foi automático, eu dei o disparo. Ele desceu da moto e correu para trás do meu veículo. Quando ele passou meu veículo e veio ao lado da minha esposa, já do lado de cá, efetuei mais um disparo, onde atingiu a virilha do elemento e ele rodou e caiu. Aí, foi a hora que eu fui em direção a ele para confirmar a situação. Ele conseguiu tirar o capacete e se identificou: ‘Sou eu, sou eu, Caio. Sou eu, o Caio’. Eu desesperei! Ele falou ‘perdão velho, eu estava brincando com você’.”
A causa da tragédia, segundo Cintra, tinha sido apenas um trote do amigo Caio.
Policiais que faziam uma ronda no bairro foram chamados. O cabo da PM Wagno Bras Marques conta como foi: “Aí, o soldado Cintra acompanhou o socorro até o hospital regional”,
Caio levou um tiro no abdome e outro na virilha. Chegou com vida ao hospital, mas teve uma parada cardíaca durante a cirurgia e morreu. Cintra está preso no batalhão onde trabalha e será julgado pela Justiça Militar.
Duas horas antes de atirar contra o próprio amigo, o soldado Cintra estava no Fórum de Rondonópolis, prestando depoimento sobre o caso onde matou um suspeito em uma operação policial. Durante o depoimento ele ficou frente a frente com a mulher e amigos do suposto criminoso.
O caso foi em dezembro. O comandante do batalhão acha que, por causa disso, Cintra tinha medo de uma vingança. E por isso reagiu sem pensar quando o amigo que se fingia de bandido parou com a moto ao lado do seu carro. 
“Eu senti aquele clima ali no fórum e pensei: ‘Esses caras vão tentar qualquer coisa’, justifica Cintra.
O amigo Caio tinha 35 anos, e uma filha de sete. “Amava, amava, amava. Pegava a filha, levava para passear, nunca vi daquele jeito”, conta a ex-mulher, Daiane Rodrigues Neto Farias.
“Isso foi uma fatalidade. Eles eram muito amigos, muito amigos mesmo. Eu também sinto muito pelo Cintra”, lamenta o soldado da PM Marcos André Marques da Silva.
“E eu tentando socorrer ele, estancar o sangue. E ele conversando falou: ‘Parceiro, está doendo, parceiro’. E eu dizia: ‘Segura, cara. Aguenta aí, pelo amor de Deus’”, lembra Cintra.
fonte: Fantástico

Avô britânico afasta tubarão e evita que ele ataque crianças na Austrália


Incidente no estado de Queensland foi filmado pela TV local.
Dupla de turistas conseguiu fazer com que o animal voltasse a mar aberto.


Um britânico chamou a atenção após enfrentar um tubarão e evitar que ele se aproximasse de banhistas numa praia da costa leste da Austrália.
O incidente ocorreu na sexta-feira (18) na região da Sunshine Coast, no estado de Queensland, e foi filmado por uma equipe local de TV.
Segundo o Canal 9, o tubarão chegou em águas bastante rasas, e dois homens se apressaram em tirá-lo dali antes que ele se aproximasse de crianças que brincavam ali perto.
Paul Marshallsea, um corajoso turista e avô britânico, e Tarry Dale conseguiram levar o tubarão para águas abertas.
Dale disse que o tubarão devia estar doente e perto de morrer, por isso se aproximou tanto da costa.

g1.com

Em SP, internação compulsória de dependentes começa nesta segunda


Juízes e promotores ficarão de plantão para atender urgências. 
Cinquenta agentes farão abordagem nas ruas do Centro


As internações involuntárias de dependentes químicos terão início nesta segunda-feira (21) em São Paulo.  O Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), no Centro, passará a ter juízes e promotores de plantão, das 9h às 13h, para atender medidas de urgência em casos de necessidade de internação compulsória ou involuntária.

Cinquenta agentes farão abordagens nas ruas. Os dependentes passarão por uma consulta médica para fazer uma avalição de seu estado de saúde. Se for atestado que o viciado não tem domínio da sua própria saúde e condição física e este se negar a receber tratamento, o juiz poderá determinar sua internação imediata.

As famílias dos dependentes também poderão pedir ajuda, segundo a secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda. O resgate poderá ser acionado. Se, após a avaliação médica, o viciado não quiser continuar internado, será acionado o plantão de justiça caso ele corra riscos. Os pedidos de internação serão também avaliados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público.
Atualmente, existem 700 vagas abertas em todo o estado para internação de dependentes de álcool e drogas. Durante a internação, eles terão um acompanhamento de um programa de reinserção.
Operação
Em 3 de janeiro de 2012 foi intensificada a Operação Integrada Centro Legal, com objetivo de combater o tráfico e dar tratamento aos usuários com ações de agentes de saúde, sociais e da Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana.Segundo o governo, desde janeiro de 2012 a Operação Centro Legal realizou mais de 150 mil abordagens sociais e de saúde, que resultaram na internação voluntária de 1.363 dependentes químicos e mais de 13 mil encaminhamentos para abrigos e albergues.Depois de a operação começar, o número de vias da região frequentadas por usuários saltou de 17 para 33. O levantamento é da Coordenadoria de Atenção às Drogas, órgão ligado à Secretaria de Participação e Parceria da Prefeitura. Agentes da pasta tiveram de ampliar o monitoramento das vias no Bom Retiro, Santa Cecília e República. Os craqueiros se espalharam após forças policiais tentarem expulsá-los da Luz.

Alegando que os dados são irrelevantes diante de toda a ação, a administração pública não forneceu à equipe de reportagem o mapa atualizado com os nomes das ruas e avenidas.

A Operação Integrada Centro Legal existe desde 2009, mas, no início do ano passado, quando passou a contar com policiais militares e guardas-civis, parte dos viciados da cracolândia começou a migrar para outras regiões da cidade, numa fuga chamada por eles de "procissão do crack". De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, já foram identificados grupos de viciados em entorpecentes em dez bairros: Sé, Santa Cecília, República e Bela Vista (no Centro); Cambuci e Itaim Bibi (Zona Sul); Pari (Zona Norte); Mooca e Belém (Zona Leste); e Barra Funda (Zona Oeste).
fonte: g1.com
Policiais ocupam Rua Helvétia, que foi tomada por viciados (Foto: Nilton Fukuda/Agência Estado)Ação policial gera tumulto na Rua Helvétia, no início de 2012 (Foto: Nilton Fukuda/Agência Estado)

Excesso de sono durante o dia sinaliza doença grave


Tratamento é feito com uso de anfetaminas que estimulam o sistema nervoso central
Por: FERNANDA BASSETTE
Funcionário de uma empresa estatal, o mineiro Reginaldo Jaime Henrique se aposentou aos 29 anos. No auge da carreira, o motivo da aposentadoria precoce foi o excesso de sono que ele sentia durante o dia. “Fui pego várias vezes dormindo durante o trabalho”. Henrique não era preguiçoso. Ele tinha narcolepsia, um dos mais graves distúrbios do sono.
A narcolepsia - ou sonolência diurna excessiva - foi descrita na literatura médica pela primeira vez em 1887. Porém, a causa da doença só foi descoberta em 2000, quando ela foi diretamente associada à deficiência da orexina, um dos neurotransmissores responsáveis por nos deixar acordados.
“A orexina é que controla o nosso sono. Ela está presente em cerca de 20 mil células do hipotálamo. Nos pacientes narcolépticos, depois da primeira década de vida, essas células começam a morrer e por isso a pessoa passa a ter episódios incontroláveis de sono”, explica o neurologista Rubens Reimão, coordenador do departamento de neurologia da Associação Paulista de Medicina.
O paciente que sofre desse distúrbio não consegue controlar o sono durante o dia e dorme em qualquer ocasião: dirigindo, trabalhando, conversando. Isso acontece porque sem a orexina ele sofre intervenções do sono REM (estágio do sono em que a pessoa sonha) em qualquer horário do dia, mesmo que ele tenha tido uma boa noite de sono.
A neuropediatra Márcia Pradella Hallinan, responsável pelo ambulatório de sonolência excessiva do Instituto do Sono da Unifesp explicou que a doença tem quatro características marcantes. A primeira delas é o excesso de sono durante o período claro do dia.
Depois, são os episódios de cataplexia (perda do tônus muscular). Nesses casos, em situações de forte emoção, o paciente perde o controle da força nas pernas e cai. “Ele fica consciente, mas por alguns segundos não consegue se mexer. Chega a ser confundido com epilepsia”, explica Márcia.
O terceiro sintoma da doença são as crises de alucinação, quando mesmo acordado o paciente tem a impressão de estar sonhando. “É mais uma forma de interferência do sono REM”, esclarece a especialista. Por fim, o narcoléptico pode sofrer também a chamada paralisia do sono: assim que ele acorda, não é capaz de mexer nenhum músculo a não ser os olhos.
O diagnóstico da narcolepsia é feito por meio de um exame de polissonografia. Em um laboratório, o paciente é monitorado durante a noite toda. No dia seguinte, os especialistas pedem que ele tente dormir cerca de 20 minutos em intervalos de duas horas.
“Dessa forma é possível analisar as alterações cerebrais e perceber o quanto é fácil para essa pessoa dormir”, disse Maurício Bagnato, coordenador do Instituto do Sono do Hospital Sírio Libanês.
Em uma situação dessas, depois de uma noite de sono normal, uma pessoa que não tem narcolepsia demoraria de 10 a 12 minutos para começar a cochilar e no máximo entraria em um sono superficial. O paciente narcoléptico não. Em pouco mais de 30 segundos ele cai no sono pesado e, na maioria das vezes, atinge o estágio REM.
O tratamento é feito por meio de anfetaminas, que estimulam o sistema nervoso central e deixam os pacientes acordados. São quatro comprimidos por dia. Não há ainda medicamento específico para a doença. “Há laboratórios analisando a possibilidade de produzir a orexina sintética, mas ainda são estudos”, disse Reimão.
O neurologista disse que a ciência trabalha com duas possibilidades para explicar a morte das células que produzem a orexina: ou a doença é auto-imune e algum mecanismo do próprio paciente estaria destruindo essas células ou está havendo uma morte celular precoce, causada por defeitos genéticos, assim como acontece nas doenças como mal de Alzheimer e mal de Parkinson.
“Sempre fomos vistos como pessoas preguiçosas, mas somos pessoas normais. Só não fazemos tudo igual aos outros porque o sono não nos permite”, desabafa Henrique, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Portadores de Narcolepsia.
Depoimento
Meu casamento quase foi para o brejo
Tive uma vida normal até os 17 anos, quando descobri que estava grávida e o meu namorado terminou comigo. Minha mãe também não aceitou minha gestação e ameaçou me colocar para fora de casa. Por conta da situação, da pressão, os sintomas da narcolepsia começaram a aparecer.
Passei a sentir muito sono e os médicos me diziam que era normal com a gestação. Quando o bebê nasceu, tentava dar de mamar, mas sempre dormia, era incontrolável. Passei a ter crises de sono na sala de aula e os professores achavam que era falta de respeito. Parei os estudos.
Comecei a trabalhar em uma seguradora e perdi o emprego porque precisava tirar um cochilo a cada duas horas. Era vista como desatenta, preguiçosa. Mas eu não sabia o que tinha.
Eu me casei, e os problemas continuaram. Eu dormia normalmente a noite toda, mas continuava com muito sono durante o dia. Não conseguia cuidar da casa, uma vez dormi de repente com a panela no fogo e fui acordada pelo meu filho de seis anos, por causa de um princípio de incêndio. Meu casamento quase foi para o brejo.
Além disso, eu tinha crises de cataplexia logo após a relação sexual. Não conseguia me movimentar, apesar de estar consciente. Comecei a me cobrar, era como uma bola de neve. Só descobri a minha doença em 2000, depois de nove anos sofrendo.
Hoje tomo quatro comprimidos de anfetamina diariamente. Apesar de saber que não é a cura para a doença, posso dizer que tento levar uma vida normal.

Fonte: Jornal pequeno